sexta-feira, 21 de agosto de 2009
- chorona
oii,
gente, eu ando muito emotiva ultimamente. não to me entendendo e também não to gostando disso.
já comecei o dia chorando hoje, por causa de uma maldita briga com o meu irmão, porque ele é um ogro burro que se achae fica querendo ser o melhor sempre.
mas isso já é quase normal. ele ta sempre me fazendo chorar mesmo.
só que.. sei lá. eu tava sem chorar a tanto tempo, até hoje de manhã, que eu to praticamente chorando o dia todo hoje.
acabei de ver marley e eu, sozinha aqui na sala. o filme deu pau, travou, falhou.. mas eu entendi a história, porque já tinha lido o liivro. mas, apesar do livro ter muito mais detalhes, ver o filme, as imagens, foi tão mais fofo. que eu não consegui aguentar. to com os olhos inchados aqui, chorei igual uma criancinha besta.
no final do filme, o cara fala uma parada que me fez pensar.. é a mais pura verdade.
o dono do marley fala o seguinte no final:
"Um cachorro não precisa de carrões, de casas grandes ou de roupas de marca. Um graveto está ótimo pra ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro... Dê seu coração pra ele, e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas te fazem sentir raro, puro ou especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário? "
Nem sei porque eu digitei isso aqui. acho que é só porque são os dizeres mais simples e verdadeiros que eu já ouvi.
e sim, eu tenho certeza que isso mexeu comigo de alguma forma. por exemplo, agora eu to loca pra correr lá embaixo e agarrar a Situ e a Lady, e a Tripeé, e a pequenininha. mesmo que elas estejam sujas, fedidas, me lambam, sujem minha roupa e esteja muito frio lá fora. esse simples parágrafo fez aparecer uma humanidade dentro de mim, que eu não sei se posso explicar. é algo como eu ter obrigação de dedicar um pouco do meu tempo pros meus animais, porque eles são os únicos que são verdadeiros comigo. me mimam e me agradam, na maior pureza e inocência, sem esperar nada em troca, no máximo que eu volte mais vezes, desejando um pouco mais da minha companhia. são meus melhores amigos e eu sei que eles nunca vão me deixar de lado ou não vão querer estar comigo, vão me ouvir, mesmo que não possam responder ou aconselhar, vão me aquecer e não vão deixar eu me sentir sozinha nunca mais.
eu sei que sempre que eu descer pra vê-los, eles vão vir correndo até mim, sorrindo daquele jeito dos cachorros, com caras de babões e a lingua pra fora, que só quem tem um sabe como é. e vão me dar amor puro e verdadeiro. sem pensar. sem medo nem vergonha.
só agora eu sei como, muitas vezes, eu fui tão idiota com meus cachorros.. quantas vezes eu briguei com eles e dei esporro por terem feito algum tipo de arte, mesmo sabendo que eles não fazem o que fazem por mal? eles só não tem essa noção chata dos humanos, de saber o que é certo e errado. acho que é isso que os torna tão especiais e tão melhores que tanta gente.. eles não ficam presos a fazer só o que é certo, são meio espontâneos naturalmente. e é essa espontaneidade que eu admiro. talvez seja um pouco disso que falta pro mundo ser melhor.
aaaah, eu to tão tocada com esse filme.
vou descer lá pra agarrar a lady e a situ, e depois vou dar banho nas pequenas, com agua quente e vou secá-las com o secador também.
elas merecem, porque me amam como só os cachorros sabem amar. totalmente e verdadeiramente.
/vou ficando por aqui. ;*
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Um comentário:
Ouwn =/ tadinha, Cara.
"Você não precisa ser forte o tempo todo" :D
é, irmã. Aquele filme realmente tem tudo haver com a gente <3
EUTEAMO. Loiriinha .
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